Resenha: Diário de um Banana


Autor: Jeff Kinney

Editora: V& R

Número de Páginas: 224

Ano: 2008

Avaliação:  ☆☆ (2.5)

Sinopse: Não é fácil ser criança. E ninguém sabe disso melhor do que Greg Heffley, que se vê mergulhado no mundo do ensino fundamental, onde fracotes são obrigados a dividir os corredores com garotos mais altos, mais malvados e que já se barbeiam. Em Diário de um Banana, o autor e ilustrador Jeff Kinney nos apresenta um herói improvável. Como Greg diz em seu diário: Só não espere que seja todo “Querido Diário” isso, “Querido Diário” aquilo.
Para nossa sorte, o que Greg Heffley diz que fará e o que ele realmente faz são duas coisas bem diferentes.

Greg está no ensino fundamental e passa seus dias se divertindo com seus amigos ou fugindo dos valentões da escola. Sua mãe acha que ele precisa ter uma válvula de escape, um diário para que possa colocar suas memórias e mesmo com a insistência de Greg para não comprar algo escrito diário na capa, ela o faz mesmo assim. 

Greg como qualquer outra criança quer apenas jogar um pouco de vídeo game e ficar com os amigos, mas seu pai insiste que ele faça esportes ao ar livre, por isso frequentemente Greg mente que está se exercitando e vai para a casa do amigo jogar um pouco.
Como se não bastasse isso os dois irmãos de Greg sempre se safam de todas as confusões, o mais novo é superprotegido e não importa o que ele faça não será punido e o irmão mais velho sempre prega pegadinhas em Greg, mas os pais parecem não se importar a ponto de Rodrick fazer o que quiser.

Em meio a brigas, confusões, pais superprotetores e um queijo amaldiçoado, Diário de um Banana virou uma verdadeira febre, mas vem trazendo a história de um personagem insuportável e com pais relapsos, fora é claro as piadas sem graça.
Greg muitas vezes debocha dos amigos e se aproveita deles, Greg mente, engana e age da pior forma possível porque deseja ser popular e fará qualquer coisa para que isso aconteça, inclusive pisar nos amigos.

Comecei a pensar que o comportamento de Greg iria ajudá-lo a crescer, mas não levou a absolutamente nada! Talvez ele melhore no decorrer da série, mas o livro em si é bem chato em boa parte da história, o autor usa a mesma fórmula em cada situação que Greg está metido e por causa disso a história fica muito repetitiva. 
Entendo que se trata de uma leitura para um certo público alvo, mas eu poderia citar livros melhores e muito mais divertidos. 

Inclusive preciso dar uma dica para quem for ler ele no kindle: não leia! O livro não foi devidamente adequado para o kindle e é impossível aumentar a fonte, o que torna tudo um grande problema. Talvez funcione um pouco melhor em um kindle com uma tela um pouco maior, mas no padrão a leitura é simplesmente horrível!

Não pretendo ler a continuação tão cedo, irei focar em outras histórias do mesmo gênero que tem chamado a minha atenção.
Vale lembrar que apesar de eu não ter gostado a história conquistou uma legião de fãs pelo mundo, por isso leia para tirar suas próprias conclusões. 


1 comment

  1. A magia da literatura é essa: poder ler um livro e não gostar. Aliás, tem que ser assim. É preciso que cada um sinta de uma maneira diferente o mesmo livro.
    Eu nunca senti vontade ler esses livros rs tanto que nunca li. E tudo bem, por mim rs
    Beijo

    Angela Cunha/O Vazio na flor

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