Resenha: A Cópia

 


Autora: Gabby Meister | Editora: Independente | Número de Páginas: 84 | Ano: 2023

Nota: 4

🍷 Esse livro é um Dark romance sáfico, com mutilação e dissociação | + 18

Maria Isabel se apaixonou por Maitê assim que a viu no trabalho, aos poucos ela foi se aproximando de Maitê para aprender um pouco mais sobre a garota e logo que possível Maria Isabel se tornará Maitê!
No começo o leitor fica levemente confuso, mas a medida que as páginas vão passando, entendemos que Maria Isabel está aprendendo a ser Maitê nos mínimos detalhes, ela não quer ter gostos em comum, ela está aprendendo o máximo possível para se tornar Maitê. Mas, se ela tornar-se Maitê o que acontecerá com a verdadeira Maitê?

Ela consegue cada vez mais se infiltrar na vida de Maitê a ponto de conseguir namorar a garota e sempre que possível rouba um item do apartamento da mesma. As pessoas ao redor estão mais interessadas em Maitê e isso incomoda Maria Isabel, afinal ela é Maitê .. por que não a convidam para sair? Por que todos se afastaram aos poucos dela? Ela é Maitê .. legal e divertida, mas todos querem sair e conviver com a outra garota que se diz Maitê.

Com uma escrita interessante e envolvente, A cópia vem trazendo um caso de obsessão intensa. Não é suficiente para Maria Isabel "ter" Maitê, ela quer ser a garota e obviamente isso acabará em tragédia.
Essa foi uma leitura que me surpreendeu bastante, li sem qualquer pretensão e gostei demais. É um thriller muito interessante e o final nos mostra que Maria Isabel é tão obcecada que mesmo sendo confrontada com a verdade, ela não consegue entender porque todos duvidam dela, ela é Maitê!

Esse foi meu primeiro contato com um livro da autora e espero ler outros no futuro; vale lembrar que o ebook está disponível no kindle unlimited.





Sinopse: Maria Isabel diz que se apaixonou. Só não sabemos o porquê, nem temos certeza de por quem. Enquanto isso, sua namorada, Maitê, se apaixona por ela também.

Acontece que, quanto mais conhecemos uma pessoa, mais ficamos parecidos com ela. Até chegar ao ponto em que não se sabe mais quem é quem, e é como se uma delas nunca tivesse existido.

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