Resenha: O Ladrão de Raios - Percy Jackson & os Olimpianos

Autor: Rick Riordan
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 387
Ano: 2009
Avaliação: ☆☆☆☆☆♡

Sinopse: Primeiro volume da saga Percy Jackson e os olimpianos, O ladrão de raios esteve entre os primeiros lugares na lista das séries mais vendidas do The New York Times. O autor conjuga lendas da mitologia grega com aventuras no século XXI. Nelas, os deuses do Olimpo continuam vivos, ainda se apaixonam por mortais e geram filhos metade deuses, metade humanos, como os heróis da Grécia antiga. Marcados pelo destino, eles dificilmente passam da adolescência. Poucos conseguem descobrir sua identidade.O garoto-problema Percy Jackson é um deles. Tem experiências estranhas em que deuses e monstros mitológicos parecem saltar das páginas dos livros direto para a sua vida. Pior que isso: algumas dessas criaturas estão bastante irritadas. Um artefato precioso foi roubado do Monte Olimpo e Percy é o principal suspeito. Para restaurar a paz, ele e seus amigos - jovens heróis modernos - terão de fazer mais do que capturar o verdadeiro ladrão: precisam elucidar uma traição mais ameaçadora que a fúria dos deuses.

Nesse livro damos início a jornada de Percy Jackson (o nome dele é Perseu caso não saibam, Percy é apenas o apelido e eu prefiro mil vezes que ele seja chamado de Perseu) um jovem que tem déficit de atenção e dislexia (o próprio filho do autor tem essas doenças), e vive tentando salvar seu amigo Groover (que usa muletas) de ser perseguido por outros alunos no colégio onde eles estudam, mas ele nem imagina que Groover está lá para protege-lo de alguma ameaça maligna que possa vir ao seu encontro.

O professor que Percy mais gosta usa cadeira de rodas e o fato é, Percy só enxerga o que ele quer ver, pois quando despreparados ou desatentos até meio sangues não conseguem ver através da névoa (uma fumaça que faz com que humanos normais não consigam ver coisas sobrenaturais e acabem vendo apenas o que querem ver, ou o que mais convém ver).

Percy acaba descobrindo que é um meio sangue (filho de um Deus com um humano) depois de vários problemas que acontecem ao seu redor e acaba indo as pressas para o acampamento meio sangue junto com seu amigo Groover e a mãe de Percy os está levando de carro, e em um momento tenso a mãe de Percy acaba transformando-se em um pó dourado e desaparecendo devido a luta dele com um monstro que tenta matá-lo e acaba acertando em cheio a mãe do garoto.

O acampamento meio sangue é o único lugar seguro no mundo aonde ele pode sobreviver sem os monstros lá fora tentando matá-lo ou comer, ou qualquer outra coisa ruim.

Naquele lugar alguns pequenos segredos são revelados como por exemplo: seu amigo Groover ser um sátiro que possuía a missão de protegê-lo e traze-lo em segurança, seu professor de cadeira de rodas na verdade é um centauro e Percy passa pouco tempo sem saber de quem é filho e acaba vivendo em um dos chalés destinado aos meio sangues que não foram reclamados por seus pais.

Descobrimos porque Percy tem dislexia (sua mente está programada para ler Grego antigo e quando tentar ler em outra língua tudo fica confuso).

O acampamento não é ruim, mas Percy sente-se deslocado e ao mesmo tempo sozinho. Até que seu pai o reclama na frente de todo o acampamento.

O livro é envolvente, cheio de mistérios e coloca a mitologia Grega na atualidade que faz com que tudo seja muito interessante. Eu gostei do fato de Percy ser filho de um dos três grandes deuses, de ser uma criança que não deveria ter nascido, de sua existência ameaçar o Olimpo e os deuses que lá habitam, mas será que Percy Jackson será a salvação ou a destruição do Olimpo?

O filme com certeza é bem diferente do livro e tenho certeza que o diretor não leu o mesmo livro que eu li, porque o filme é muito ruim em comparação a leitura deste obra maravilhosa.