Resenha: A Escolhida


Autora: Louis Lowry
Editora: Arqueiro
Número de páginas: 192
Ano: 2014
Avaliação☆☆☆

SinopseKira, uma órfã de perna torta, vive em um mundo onde os fracos são deixados de lado. A partir do momento da morte de sua mãe, ela teme por seu futuro até que é perdoada pelo Conselho de Guardiões. A razão é que Kira tem um dom: seus dedos possuem a habilidade de bordar de forma extraordinária. Ela supera a habilidade de sua mãe, e lhe cabe a tarefa que nenhum outro membro da comunidade pode fazer. Enquanto seu talento a mantêm viva e traz certos privilégios, ela percebe que está rodeada de mistérios e segredos, mas ninguém deve saber sua intenção de descobrir a verdade sobre o mundo.

Enquanto estava na expectativa do lançamento desse livro nem me dei ao trabalho de pesquisar se o mesmo seria a continuação exata de onde parou o anterior, ou se a autora faria algo diferente. Para a minha surpresa não tem nenhuma coisa que envolva os personagens do livro anterior nessa leitura e nesse momento meu queixo caiu! Como é que eu vou saber se deu tudo certo no primeiro livro?
Tenho quase certeza que a autora fará algo no próximo que irá englobar todas as histórias, visto que tudo faz parte de um mundo distópico que apesar de passar em épocas diferentes se envolvem com o mesmo ponto, por assim dizer.

Nesse livro conhecemos a história da jovem Kira que infelizmente não tem uma vida muito fácil devido ao seu defeito em uma das pernas (sua perna é torta) e isso faz com que ela seja um estorvo para a comunidade na qual mora. Visto que sua mãe teria que ter feito algo para que ela fosse morta assim que nasceu, pois não há lugar para pessoas defeituosas nessa comunidade.

Sua mãe acaba morrendo repentinamente de uma doença desconhecida e Kira leva seu corpo para velar seu espirito por alguns dias, para que o mesmo consiga descansar em paz. Ao voltar para sua casa ela já tem conhecimento que a mesma foi queimada para que não se espalhasse a doença que sua mãe pegou, porém seu pequeno amigo Matt acabou salvando alguns de seus pertences.
Uma mulher acaba desafiando Kira e deseja expulsá-la da comunidade, pois segundo Vandara a jovem não tem qualquer serventia (mas ela estava enganada porque a garota era uma excelente bordadora). Aquele lugar não lhe pertencia mais e as mulheres da comunidade fariam um cercado (para guardar as galinhas e as crianças pequenas) onde anteriormente era sua casa.
Porém um acontecimento acaba frustando os planos de Vandara.

Kira tem um enorme talento com o bordado e cabe a ela restaurar a túnica usada pelo cantor em sua apresentação feita uma vez ao ano na congragação. Porém não é apenas isso que a mantém viva.
Descobrimos durante a leitura que nem tudo é o que parece ser e os governantes do local estão tentando manipular o povo a sua vontade como deve ser em uma boa e velha distopia, porém fiquei um pouco chateada com a leitura que se mostrou enfadonha em alguns momentos visto que não possuía muitas emoções ou qualquer reviravolta emocionante.

No entanto o final foi inesperado e satisfatório, mas acho que a autora poderia acrescentar muito mais mistério e responder muitas perguntas feitas que surgiram durante a leitura.
É um bom livro, porém não foi uma das melhores leituras que eu tive nos últimos tempos.
Não achei nenhum erro de revisão e tenho que confessar que não gostei muito da capa.

1 comment

  1. Olá, Alice! Tudo bem? Não sabia que O Doador de Memória teria um continuação (mesmo que não seja muito uma continuação da história). Mas devo confessar que através do seu resumo não fiquei nem um pouco interessada na história :s Sem contar que a capa não me agradou nem um pouco!


    Beijinhos

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