Resenha: Reboot


Autora: Amy Tintera
Editora: Galera Record
Número de páginas: 352
Ano: 2015
Avaliação☆☆☆☆☆

Sinopse: Quando grande parte da população do Texas foi dizimada por um vírus, os seres humanos começaram a retornar da morte. Os Reboots eram mais fortes, mais rápidos e quase invencíveis. E esse foi o destino de Wren Connolly, conhecida como 178, a Reboot mais implacável da CRAH, a Corporação de Repovoamento e Avanço Humano. Como a mais forte, Wren pode escolher quem treinar, e sempre opta pelos Reboots de número mais alto, que têm maior potencial. No entanto, quando a nova leva de novatos chega à CRAH, um simples 22 chama sua atenção, e, a partir do momento que a convivência com o novato faz com que ela comece a questionar a própria vida, a realidade dos reinicializados começa a mudar.

O livro começa com uma perseguição empolgante. Uma garota conhecida como 178 (Wren Connolly) está caçando seres humanos que infringiram alguma leia da CRAH (uma corporação muito poderosa que trabalha com o avanço humano e repovoamento) e ela não é qualquer reboot, e sim a melhor dentre eles.
Reboots são pessoas que após terem sido infectadas com um vírus, ao morrerem voltam a vida mais fortes e não adoecem nunca (também são resistentes a ferimentos e quanto mais tempo passaram para reiniciar, mais rápido se curam). Infelizmente esse vírus acabou dizimando grande parte da população do Texas e as pessoas acabaram ficando em um dilema, afinal aqueles que voltaram dos mortos são ou não humanos de fato? Será que eles possuem alma?

Wren é chamada de número 178, pois passou exatamente 178 minutos morta, então cada número corresponde ao tempo que você ficou morto. Sendo assim ela pode escolher quem treinar pelo fato de ser a mais forte dentre eles. Ela não é só conhecida e temida entre os humanos, como também entre os reboots.

A garota sempre escolhe os números de reboots mais altos porque eles tem maior potencial para treinamento, e sempre tem sucesso em suas escolhas até que conhece um reboot 22, que pelas estatísticas na primeira missão de campo provavelmente vai morrer por não ser bom o suficiente para aguentar os combates travados entre humanos rebeldes e os reboots.

Callum é o jovem 22 que está cheio de charme para a 178, e durante o decorrer do livro vemos mais humanidade nele do que nos outros reiniciados. Como a 178 passou muito tempo morta ela voltou com quase nenhum sentimento humano (segundo ela) e sua personalidade está em extremo conflito com a de Callum que é amável e sempre está com um sorriso no rosto.

Só que nem tudo é o que parece. Muitas coisas ruins começam a acontecer na corporação e quando um mistério que envolve sua colega de quarto surge a jovem 178 começa a se questionar sobre o propósito da corporação. As coisas vão ficando mais complicadas e violentas, até que depois de uma missão de campo extremamente sigilosa, onde apenas ela e um piloto vão executar, a mesma percebe que existem muitas coisas que podem mudar sua visão sobre o mundo onde ela vive e obedece cegamente.

"Eu não precisava mesmo. Do jeito que o cara tremia, em dois segundos exatos, eu podia tomar a dele, quebrar seu pescoço e dançar em cima do eu corpo".

Esse livro foi uma das leituras que eu estava ansiosa para ter nesse ano de 2015.
Para quem não sabe ano passado comecei  a ler mais sobre distopias e quando eu vi esse livro sendo anunciado em um blog americano parei para dar uma olhadinha e foi amor a primeira vista.

O livro é cheio de ação, capítulos envolventes e uma história que vocês não consegue largar. Não consegue mesmo, pois li essas 352 páginas em apenas um único dia.
Recomendo a leitura para quem gosta de uma boa distopia. Tenho certeza que esse livro vai te deixar curioso e muito envolvido.
Esse livro com certeza foi para a lista de melhores leitura do ano de 2015.

1 comment

  1. Mana, esse livro pode entrar na lista de melhores distopias ever. Mesmo sendo grande consegui devora-lo em pouquíssimo tempo. Vi uns comentários falando que o romace do 22 e da 178 aconteceu muito rápido e eu fiquei tipo ??. Pra mim foi tudo feito na medida certa. Uma pena que o livro não tenha ficado mais famoso por aqui...

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