Resenha: Lua Azul - Os Imortais


Autora: Alyson Noël
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 256
Ano: 2010
Avaliação☆☆☆

Sinopse: Ever é agora uma imortal. Iniciada nesse mundo desconhecido e sedutor por seu eterno amado, Damen, está empenhada em conhecer e dominar suas novas habilidades, mas algo terrível começa a acontecer. Acometido por uma doença misteriosa que ameaça, inclusive, sua memória, Damen não percebe que seus poderes se estão esvaindo – enquanto Ever se sente cada vez mais forte.Desesperada para salvá-lo, ela viaja até a dimensão mística de Summerland, onde não apenas toma conhecimento da misteriosa história de Damen, brutal e torturante, mas também tem acesso aos segredos que regem o Tempo.
Com a lua azul que se aproxima, anunciando uma oportunidade única de se projetar para o passado ou para o futuro, Ever é forçada a decidir entre voltar no tempo e impedir o acidente que tirou a vida de toda a sua família ou ficar no presente e salvar Damen, que parece definhar a cada dia.

Nesse segundo livro Ever virou uma imortal (não é spoiler, tem essa informação na sinopse) e está aproveitando sua vida ao lado de Damen (seu namorado), porém infelizmente nem tudo são flores na vida da jovem. Sua tia está começando a ficar preocupada porque nunca mais viu a garota comer e ela vive bebendo apenas um suco que Damen prepara para ela, e isso está começando a deixar sua tia curiosa demais.

Tentando lidar com a tia e sua curiosidade, Ever ainda tem mais preocupações pela frente e uma delas pode ser fatal. Um garoto chamado Roman aparece e coloca o mundo do casal de cabeça para baixo. 
Sem contar que Damen acaba adquirindo uma terrível doença que faz seus poderes de imortal se esvaírem e a cada dia que passa sua memória é afetada!

Antes disso Ever e Damen estavam praticando o controle das habilidades de Ever (como materializar coisas) e após ver que seu amado a cada dia está morrendo ela decide ir até uma dimensão mística para tentar encontrar ajuda e salvar Damen. Infelizmente nem sempre podemos confiar em tudo ou em todos que estão ao nosso redor.

Ever acaba conhecendo a história de Damen e todos os segredos que ele ainda não havia contado. Inclusive acabou descobrindo segredos que podem mexer com o tempo e isso pode mudar o curso da história.
E se ela pudesse voltar ao passado e mudar o que aconteceu a sua família? E se eles não tivessem que morrer naquele acidente? Então Ever terá de decidir o que fazer e em quem confiar.
“A verdade é que o coração e a mente nem sempre estão de acordo. No meu caso elas mal se falam.”
Para quem não leu o primeiro livro vou resumir o que aconteceu a Ever usando um trecho da resenha: "Após a morte da sua família Ever começa a escutar pensamentos, ver a aura das pessoas e com o toque sabe tudo sobre a pessoa em que acabou de tocar. Ela acaba encarando isso como uma grande maldição e como se não bastasse começa a ver sua irmã (fantasma) voando por ai, porém não consegue ver os pais".
É nesse momento caótico que conhece seu amado imortal Damen que irá conquista-lá e ensina-lá a controlar seus poderes, para poder torna-lá finalmente sua amada imortal depois de 400 anos, mas como sempre tem alguém para atrapalhar a história do casal em todas as vidas que eles viveram.

Ever continua a mesma de sempre e algo que me irritou um pouco foi a implicância sem sentido com seu professor que parece estar gostando da sua tia. Ela quer que sua tia seja feliz, mas não com seu professor, só porque ele é professor dela (se ele fosse ao menos um homem desprezível eu entenderia).

Eu li o livro rápido e me incomodei apenas com o fato da personagem principal merecer uns tapas de vez em quando para ver se progride em alguma coisa. Ela é um pouco sem graça e não consigo entender o que exatamente o Damen viu nela, mas estou tentando relevar isso e seguir com a série.

O final do livro foi muito bom ,deixando o leitor curioso pelo próximo livro para saber se há ou não uma chance de resolver a situação que ficou pendente e pode mudar o curso da história!
“Mas acho que agora devo saber o suficiente sobre perdas para perceber que nunca deixamos de sentir falta das pessoas…apenas aprendemos a conviver com o enorme buraco deixado pela ausência daqueles que perdemos.”

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