Resenha: A Noite dos Mortos-Vivos e A Volta dos Mortos-Vivos


Autor: John Russo
Editora: Darkside Books
Número de Páginas: 320
Ano: 2014
Avaliação:  ☆☆☆
Sinopse: Se hoje os zumbis estão em alta – influenciados em grande parte pela série The Walking Dead e por games como Resident Evil e filmes como Zumbilândia, além de contracenar com Brad Pitt – é porque, em 1968, George Romero e John Russo se reuniram para escrever o roteiro de A Noite dos Mortos-vivos e mudar a história do cinema. O filme revolucionou o mito sobre as criaturas que voltavam do além: as superstições vodus das velhas produções B deram lugar à epidemia de fome canibal nas ruas norte-americanas. Criaturas similares já haviam aparecido antes nas telonas, mas foi em A Noite dos Mortos-vivos a primeira vez em que foram retratados como uma praga devoradora de carne humana.

Nesse exemplar temos a oportunidade de acompanhar A Noite dos Mortos-Vivos e sua continuação A Volta dos Mortos-Vivos.
O primeiro livro começa com Johnny e Bárbara chegando ao cemitério em uma zona completamente rural para deixar uma coroa de flores no túmulo do pai deles a pedido da mãe. Johnny acha toda aquela viagem uma grande perda de tempo, começa a ficar irritado e faz de tudo para perturbar a irmã e ao avistar um homem ele tenta assustá-la falando que trata-se de uma pessoa morta, visto que Bárbara não gosta muito do cemitério.
O desconhecido acaba atacando Bárbara e Johnny parte para cima do homem para tentar salvar a irmã. É nesse momento que a mulher percebe que existe algo muito errado com seu agressor e acaba conseguindo fugir do cemitério depois de presenciar uma cena grotesca.

Bárbara encontra uma casa e começa a procurar algo que possa ser usado para defender-se da criatura lá fora e com o passar do tempo vários personagens humanos vão surgindo na história.
Eles descobrem finalmente o que está acontecendo e alguns não conseguem acreditar que tudo aquilo é real, afinal os mortos estão ressuscitando e indo ao encontro dos vivos para devorá-los.

O livro é cheio de tensão, carnificina e conflitos pessoais. Afinal não é nada fácil lidar com o apocalipse.
Foi uma leitura fluída e sem muitos problemas. Apesar de ter passado o maior tempo querendo sacudir a Bárbara que estava histérica o tempo todo.

Já no segundo livro vamos acompanhando a volta dos mortos depois de dez anos após o primeiro ataque. Algumas pessoas acham que é impossível que os mortos possam voltar a vida novamente, mas outras pessoas acreditam no contrário, que é o caso de uma pequena comunidade rural guiada por um reverendo. Eles acham que é completamente possível a volta dos mortos-vivos, por isso costumam cravar estacas no cérebro de seus mortos para evitar que isso ocorra novamente.

Então quando as pessoas menos esperam vemos o surto dos mortos-vivos acontecer. Nesse segundo livro as coisas são mostradas em um angulo bem maior. Vemos algumas pessoas tentando sobreviver, outras ajudando as demais e algumas usando esse momento para cometer atrocidades, afinal quem irá impedi-los? A policia está muito ocupada tentando conter a infestação dos mortos, então essa é a oportunidade perfeita para roubar, matar e estuprar.

Acompanhamos momentos de tensão com a família Dorsey que está em uma situação bastante complicada e pelo visto as coisas não vão acabar nada bem.
O livro nos mostra diversas situações extremas e vamos vendo o caráter do ser humano sendo posto a prova.
Diferente do livro anterior esse tem um background bem mais amplo e juntando isso a uma população mais informada sobre a situação, observamos que não apenas os mortos são um perigo, como também os vivos.

Achei a leitura no geral algo ok, não foi incrível e tão maravilhoso a ponto de torna-se minha preferida, porém foi um bom entretenimento de tirar o fôlego em alguns momentos.
A edição está maravilhosa e com certeza se você gosta de um bom clássico vale a pena investir nesse exemplar para a sua coleção. 

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