Resenha: Garotas de Vidro



Autora: Laurie Halse Anderson
Editora: Novo Conceito
Número de páginas: 272
Ano: 2012
Avaliação☆☆☆☆☆


Sinopse: Lia está doente e sua obsessão pela magreza a deixa cada vez mais confusa entre a realidade e a mentira. Mas ela perde totalmente o controle quando recebe a notícia de que sua melhor amiga, Cassie, morreu sozinha em um quarto de motel. E o pior: Cassie ligou para Lia 33 vezes antes de morrer. O que começou como uma aposta entre duas amigas para ver quem ficaria mais magra tornou-se o maior pesadelo de duas adolescentes reféns de seus próprios corpos. Ao negar seu problema, Lia impõe a si mesma um regime cruel em que contar calorias não é o bastante. Ao omitir seu desespero, apela ao autoflagelo numa tentativa premeditada de aliviar seus tormentos. Seus pais e sua madrasta tentam ajudá-la a qualquer custo, mas nem mesmo sua doce irmã, Emma, consegue fazer com que Lia pare de se destruir. Agora, Lia precisa encontrar um modo de lidar com todos os seus fantasmas, e a morte de Cassie é um deles. Garotas de Vidro é uma história intoxicante sobre a autorrepugnância e a busca pela identidade. Neste livro, Laure Halse anderson aborda de modo realista a dolorosa condição de jovens que sofrem de transtornos alimentares e sua complicada relação com o espelho e consigo mesmos.
— Garota morta passando —os garotos dizem nos corredores.

Nesse livro vemos o relato de Lia, uma adolescente que apostou com sua amiga Cassie quem será a garota mais magra do colégio. Um tempo depois Cassie é encontrada morta em um quarto de hotel e a mesma ligou 33 vezes para Lia que acabou não atendendo porque fazia algum tempo que eles não se falavam pois haviam se distanciado.

Esse livro foi muito difícil para que eu viesse a terminar a leitura. É um livro com uma narrativa um pouco confusa, compulsiva, neurótica e as vezes pesada se você é um pouco sensível. 
Lia acaba sempre tentando enganar a balança, tentando permanecer forte mentalmente e fisicamente, mas é verdade é que ela mal se aguenta em pé as vezes.
A garota não tem um bom relacionamento com a mãe,e tenta conviver bem com a madastra, o pai e sua irmãzinha o qual ela ama muito.

Chegamos em certo ponto do livro em que ela já está vendo e interagindo com a amiga morta, é tipo uma especie de alucinação com peso na consciência por assim dizer.
É um livro bem real, com momentos tocantes e que me fez refletir muito. Gostei dele mesmo sendo abordado de forma bem direta e confesso que infelizmente é assim que acontece quando se tem distúrbio alimentar pois sua mente não funciona muito bem e acabamos tendo uma visão completamente diferente do que somos realmente.
Quando li não me lembro de ter achado qualquer erro e gosto da capa desse livro, é no minimo interessante.

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