Resenha: Creepshow


Autor: Stephen King
Editora: Darkside Books
Número de Páginas: 64
Ano: 2017
Avaliação:   ☆☆☆
Sinopse: Tudo começou em 1982. King juntou forças com outro gênio das sombras, o diretor George A. Romero (A Noite dos Mortos-Vivos), para realizarem um filme inspirado em quadrinhos clássicos dos anos 1950, como Contos da Cripta, da EC Comics. O longa-metragem marcou a estreia de King como roteirista - e, curiosamente, sua segunda aparição como ator. Creepshow (que no Brasil ganhou o subtítulo Show de Horrores) se tornaria um cult movie instantâneo. E no mesmo ano Stephen King quis deixar ainda mais explícita sua homenagem à fonte original. Assim, ele adaptou seu roteiro de cinema para os quadrinhos, contando com a arte do magistral Bernie Wrightson, um dos criadores e primeiro ilustrador de O Monstro do Pântano, e capa de Jack Kamen, autor da EC Comics. A história em quadrinhos era a maneira perfeita para os fãs reviverem todos os pesadelos do filme em casa. Trinta e cinco anos depois, você pode fazer o mesmo - até porque o mais provável é que sua fita vhs já esteja desmagnetizada. Creepshow reúne cinco histórias de arrepiar, duas delas adaptadas de contos que King já havia publicado: "Weeds" e "The Crate". Usando um decrépito narrador morto-vivo, o autor de It: a Coisa e Torre Negra soube recriar o clima dos gibis malditos que o assustavam quando ainda era um adolescente rebelde no estado do Maine.

Ao iniciarmos a leitura nos deparamos com Creep, uma figura morta-viva que irá aparecer no início  e no final de cada história contida nesse Graphic Novel. O morto-vivo será a ferramenta utilizada para aguçar nossa curiosidade dando alguns palpites sobre as histórias narradas.
Nessa leitura acompanharemos cinco histórias de terror que mostram um pouco do que o autor é capaz de criar. 

Em Dia dos Pais conheceremos os Grantham, que anualmente aguardam a visita da tia-avó Bedelia. A mulher sempre vem para visitar o tumulo do pai, mas esse ano as coisas não vão sair como todos imaginam. Depois de 7 anos um acerto de contas irá por fim acontecer.
A Morte Solitária de Jordy Verrill conta a história de um estranho meteorito que cai na no planeta Terra, para ser mais especifica nos arredores das terras de Jordy. O homem acha que pode faturar um bom dinheiro com isso, mas a rocha desconhecida acaba afetando tudo a sua volta, inclusive Jordy.

Indo com a Maré fala sobre traição, tortura e vingança. O que um marido traído é capaz de fazer para se vingar?? 
Vingança Barata conta a história de um magnata com extrema mania de limpeza que começa a surtar quando recebe a visita de um pequeno animal. Para quem tem fobia de barata essa história é bem nojenta.
Em A Caixa encontramos uma caixa misteriosa escondida na faculdade. O objeto esconde uma criatura faminta/sedenta que irá ser usada como um "pequeno meio" para obter vingança, mas algo dá errado. 

Gostei da leitura, foi bem rápida e sem qualquer enrolação. Não tenho tantas coisas assim para falar sobre as histórias sem dar spoiler.
Não é meu estilo preferido de Graphic Novel, contudo como não havia assistindo ao filme resolvi dar uma lida na história e mostrou-se um ótimo passatempo. 

A Graphic Novel vem celebrando o horror antigo da década de 50; prepare-se para histórias bem perturbadoras. 
Essa edição possui capa dura. Caso você seja um grande fã de terror/horror, dê uma olhadinha nessa obra e veja se pode acrescentar essa edição a sua coleção.


*Foto da Editora DarkSide*

5 comments

  1. Antes de tudo é preciso sempre valorizar o trabalho da Editora!
    A DarkSide merece os elogios, pois sempre traz capas incríveis. Sou apaixonada pelo trabalho deles!
    E mais ainda pelo Mestre King e claro por contos. Essa maneira de juntar tudo de terror e suspense nessa forma de livro foi uma jogada maravilhosa. Andei dando uma olhada em um exemplar estes dias e fiquei literalmente babando nas ilustrações.
    Já está na minha lista de desejados.
    Beijo

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  2. Imagino que a edição em capa dura esteja bem bonita, sempre dá um charme a mais aos livros e a Darkside tem se firmando com edições maravilhosas e assim como King tem muitos fãs imagino que valia a pena ter a obra. Contudo, eu não sou uma fã do terror e consequentemente de King, mas achei a resenha muito boa mesmo esse não sendo teu estilo preferido de Graphic novel ;)

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  3. Alice!
    Não conhecia o filme e nem assisti, bem como o quadrinho, mas tem King como um dos escritores e Bernie Wrightson como ilustrador, só pode dar bom resultado, ainda mais com a edição sempre perfeita da Darkside, fiquei foi com vontade de ler, viu?
    “Acredite que você pode, assim você já está no meio do caminho.” (Theodore Roosevelt)
    cheirinhos
    Rudy
    TOP COMENTARISTA FEVEREIRO: 3 livros + vários kits, 5 ganhadores, participem!
    BLOG ALEGRIA DE VIVER E AMAR O QUE É BOM!

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  4. Oi, Alice!
    Nunca li nada do Stephen King, e como não sou fã do gênero terror/horror dificilmente eu leria Creepshow, mas não tenho dúvidas de que essa é uma ótima dica para quem curti o gênero e gosta de ler Graphic Novel.
    Abraços.

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  5. Eu sou uma grande fã dos livros do Stephen King mas eu confesso que eu não sabia que esse quadrinho era dele eu com certeza vou ler esse livro porque achei bem interessante a ideia do autor

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