Resenha: A pena mágica de Gwendy

 

Autor: Richard Chizmar

Editora: Suma

Número de Páginas: 352

Ano: 2022

Avaliação: ☆☆☆

Sinopse: Na emocionante sequência de "A pequena caixa de Gwendy", best-seller do New York Times escrito por Stephen King e Richard Chizmar, Gwendy é convocada de volta a Castle Rock após o misterioso reaparecimento da caixa de botões. A pacata cidadezinha que esconde segredos obscuros e macabros está prestes a despertar outra vez.
Algo maligno invadiu a pequena cidade de Castle Rock, no Maine, durante a última tempestade de inverno. Agora, o xerife Norris Ridgewick e sua equipe estão em uma busca incansável por duas garotas desaparecidas.
Aos trinta e sete anos e morando em Washington, DC, Gwendy Peterson não se assemelha nem um pouco à adolescente insegura que costumava ser quando passou o verão se exercitando na Escadaria Suicida de Castle Rock. Naquele verão, ela foi incumbida ― há quem diga amaldiçoada ― de cuidar de uma caixa de botões bastante peculiar, entregue a ela por um desconhecido de terno preto.
Gwendy nunca falou para ninguém sobre a caixa ― nem mesmo para o marido ―, até que, um dia, ela ressurge. Motivada pela inusitada reaparição do objeto e pelos desaparecimentos preocupantes em sua cidade natal, Gwendy retorna a Castle Rock, onde tentará resgatar as garotas desaparecidas antes que algo horrível aconteça com elas.
Com uma prosa lírica de tirar o fôlego, o livro nos leva a pensar: nossas vidas são controladas pelo destino ou pelas escolhas que fazemos?

Nessa continuação iremos ter um salto no tempo de 15 anos onde acompanharemos Gwendy Peterson como uma congressista. Após devolver a caixa de botões no primeiro livro, ela seguiu com sua vida sem qualquer problema, uma coisa ou outra ainda a assombra, mas tudo isso ficou no passado. Até que certo dia um dólar de prata está em sua mesa e ela sabe imediatamente que a caixa voltou.
Gwendy nunca falou com ninguém sobre a caixa, nem mesmo com o próprio marido; agora que a caixa voltou sem qualquer explicação .. o que Gwendy deve fazer?

A mulher viaja para sua cidade natal afim de passar as festas de final de ano com seus pais, mas algo tem perturbado Castle Rock. Algumas meninas tem desaparecido e ninguém tem qualquer pista sobre as garotas, mas Gwendy se prontifica  a fazer qualquer coisa que for necessário para ajudar nas investigações. 
A caixa tenta Gwendy em alguns momentos e se ela fizesse um senador sumir ou mudasse a situação politica de algum lugar? Mas, Gwendy se mantém forte em não apartar os botões! 

A doença da mãe acaba voltando e Gwendy não sabe o que fazer, então ela se lembra da caixa de botões. Assim que Gwendy começou a usar a caixa, ela acabou ficando mais forte e mais rápida, quase nunca adoecia .. e se ela fizer a mesma coisa com sua mãe?
Com uma narrativa fluída, mas uma história muito insossa, A pena mágica de Gwendy vem trazendo uma continuação bem mediana. 

Certo, mas você me pergunta ... e a pena mágica que é citada no título? Bom, a pena tem uma história envolvendo algo da infância de Gwendy, mas assim como surgiu ela é logo esquecida.
O livro não aprofunda quase nada que surge durante a trama, o desaparecimento das garotas é resolvido de forma sem graça e o leitor fica com vários questionamentos acerca dos poderes que surgem na história. A explicação sobre a caixa mágica ter surgido para Gwendy é okay, devido ao seu histórico, mas tudo que envolve a caixa ainda é um grande mistério e basicamente o leitor acompanha 352 páginas de enrolação. Eu sinto que o autor ficou com medo de criar algo, já que esse volume foi escrito apenas por ele e que o King retornaria para escrever o último livro.

Eu li esse livro bem rápido, mas realmente é gritante a diferença de escrita do King para Richard, mas visto que Richard estava escrevendo sozinho, se ele tivesse colocado mais dele eu teria apreciado muito mais a leitura. No geral eu me decepcionei um pouco com esse livro visto que fiquei apaixonada pelo anterior e toda as reflexões morais que temos ao ler a obra, mas com certeza lerei o próximo para saber como tudo termina. 
O livro é de capa dura e assim como o primeiro volume tem uma diagramação incrível. Eu não sou tão fã da arte das capas, mas amei muito o trabalho interno do exemplar.



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