Resenha: Verity

 

Autora: Colleen Hoover

Editora: Galera Record

Número de Páginas: 320

Ano: 2020

Avaliação:  ☆☆☆

Sinopse: O amor é capaz de superar a pior das verdades?
Verity Crawford é a autora best-seller por trás de uma série de sucesso. Ela está no auge de sua carreira, aclamada pela crítica e pelo público, no entanto, um súbito e terrível acidente acaba interrompendo suas atividades, deixando-a sem condições de concluir a história... E é nessa complexa circunstância que surge Lowen Ashleigh, uma escritora à beira da falência convidada a escrever, sob um pseudônimo, os três livros restantes da já consolidada série.
Para que consiga entender melhor o processo criativo de Verity com relação aos livros publicados e, ainda, tentar descobrir seus possíveis planos para os próximos, Lowen decide passar alguns dias na casa dos Crawford, imersa no caótico escritório de Verity – e, lá, encontra uma espécie de autobiografia onde a escritora narra os fatos acontecidos desde o dia em que conhece Jeremy, seu marido, até os instantes imediatamente anteriores a seu acidente – incluindo sua perspectiva sobre as tragédias ocorridas às filhas do casal.
Quanto mais o tempo passa, mais Lowen se percebe envolvida em uma confusa rede de mentiras e segredos, e, lentamente, adquire sua própria posição no jogo psicológico que rodeia aquela casa. Emocional e fisicamente atraída por Jeremy, ela precisa decidir: expor uma versão que nem ele conhece sobre a própria esposa ou manter o sigilo dos escritos de Verity?

Lowen é uma escritora que costuma fugir dos holofotes e vive sua vida tranquilamente sem muita exposição online, atualmente ela está saindo de um momento muito difícil - o falecimento da mãe - e foi convidada para continuar uma série de livros, pois a escritora atual está debilitada.
Lowen não quer aceitar o contrato, mas o dinheiro veio em um bom momento e mais cedo naquele mesmo dia ela conhece o marido da escritora e algo nele chama a atenção de Lowen. Ela aceita o acordo e agora precisará passar uns dias na casa dele olhando o escritório de Verity para descobrir tudo o que for possível sobre os próximos livros. 

Verity sofreu um acidente de carro e atualmente está mentalmente debilitada, ao que parece a tragédia segue aquela família, pois um tempo antes as filhas gêmeas do casal acabam falecendo.
Jeremy parece ser um bom marido e cuida do filho mais novo da melhor forma possível, assim que Lowen acha o diário pessoal de Verity ela começa a ficar obcecada por Jeremy, enojada no modo que ela tratava as filhas e ela acredita que Verity está fingindo tudo e que ela pode se mover.

Jeremy parece ser um bom homem, mas nem sempre as coisas são o que parecem. Lowen e Jeremy começam a se aproximar e a cada momento que passa Lowen acredita que Verity está em sã consciência e pode fazer algum mal para o filho mais novo. 
Comecei esse livro com expectativas altas e infelizmente achei bem mais ou menos. Para quem está acostumado com narração não confiável sabe que sempre tem algo que é mentira e que a verdade surge em algum momento, as pessoas levaram tão a sério o que acontece no diário pessoal da Verity que quando os segredos vão se revelando muitos leitores não conseguiram aceitar o final e ficaram divididos sobre o que é ou não verdade.

Para mim é obvio o que é ou não verdade nesse livro e o capítulo extra apenas prova isso, o relacionamento descrito no diário é um pouco doentio e Lowen fica muito obcecada com Verity e Jeremy ao ponto de ficar cega para a verdade (assim como alguns leitores). 
A autora escreve muito bem, é envolvente do inicio ao fim, mas algumas coisas não fazem sentido e essas pontas soltas estragaram a trama, principalmente a cena do sufocamento que teria deixado marcas no pescoço e um legista teria visto isso e descoberto que foi um crime, dentre outras coisas. 
Apesar de envolvente achei um thriller bem fraco, mas acredito que foi a primeira vez da autora saindo da sua zona de conforto, então vou dar uma chance para outros livros dela.


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