Resenha: Normal

 

Autora: Helena Cunha | Ano: 2023 | Classificação: +12

Nota:  ☆☆☆☆ |4.5

📍 Livro disponível no Kindle Unlimited

Clarinha tem 18 anos e é apaixonada pela melhor amiga Júlia que atualmente está namorando o baterista da igreja. Mas, Clarinha decide orar sempre que possível para ser "normal", ela quer ser o tipo de pessoa que sua mãe amaria, então cansada de não ter suas preces atenditas ela decide apelar para outra entendidade afim de conseguir finalmente ser curada.

A mãe de Clarinha é uma fanática religiosa e a garota obviamente vive em um ambiente tóxico, e apesar da mãe ser uma pessoa amorosa ela sabe que se contar para ela que gosta de garotas as coisas vão mudar drásticamente. Então mesmo com medo, Clarinha pede para o demônio (já que Deus não está resolvendo) que ele traga a sua cura e a torne finalmente "normal".

Enquanto isso no seu primeiro dia no estágio do inferno temos Val, que acaba se metendo em um grande problema por causa de Abel e agora os dois precisam ir ao mundo humano para resolver. O portal mais próximo do local que eles precisam ir é aberto no quarto de Clarinha (que acredita que irá ser curada), mas as coisas não saem do jeito que a garota imagina!

Com uma escrita leve e divertida, a autora vem trazendo uma história sobre fanatismo religioso, amizade, sexualidade, aceitação e família. Foi uma leitura muito rápida e agradável, mas apesar de ter gostado bastante de tudo no geral, achei a trama não tão bem desenvolvida e o romance que aconteceu sem necessidade. No mais foi uma leitura muito boa, inclusive achei toda a parte do inferno ser uma corporação algo bem interessante.


Sinopse: Cansada de esperar a cura gay que a igreja tanto promete, Clarinha tenta fazer um pacto com o diabo para deixar de ser lésbica.
Clarinha tem 18 anos e um segredo terrível: é completamente apaixonada por sua amiga Júlia, que anda muito ocupada namorando o baterista bonitão da igreja. Todas as noites (e todas as tardes e todas as manhãs) Clarinha reza para ser o tipo de pessoa que sua mãe pode amar. Para ser "normal". Cansada de não ter suas preces atendidas, ela resolve apelar para outra pessoa.
Enquanto isso, tudo corre bem no primeiro dia de estágio de Val, no departamento de vendas do E-nferno. Ou melhor, quase tudo: por erro de Abel — o jovem sobrinho do chefe — uma alma foi liberada muito antes de estar pronta para encarnar. Agora um caloteiro genocida canibal está prestes a nascer na cidade de São Paulo, a menos que Val e Abel impeçam a tempo. O problema é que demônios só podem entrar em lugares onde são convidados... e ninguém os chamou no Hospital da Boa Nova.
Por sorte, não muito longe dali uma adolescente desesperada acendeu velas de citronela, desenhou um pentagrama com pó de café no chão da sala e implorou para ser normal.

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