Autores: Stephen King e Richard Chizmar | Editora: Suma | Número de Páginas: 424 | Ano: 2023
Tradutora: Regiane Winarski
Nota: ☆☆☆☆☆
📕 3º livro da trilogia
Gwendy é uma senadora dos Estados Unidos e já se passaram alguns anos desde que a caixa de botões esteve em suas mãos. Certa noite ela acorda de madrugada, vai até a cozinha e dá de cara com Richard Farris informando-a que ela precisa mais uma vez ser a portadora da caixa. Houveram alguns portadores depois dela, mas a caixa está ficando cada vez mais forte e Farris teve que matar o último portador para evitar algo pior.
Farris está velho e cansado, ele não parece mais o homem mágico e misterioso que Gwendy conheceu, mas de alguma forma ele ainda se mantém de pé e está tentando a todo custo evitar que a caixa caia em mãos erradas.
Com capítulos alternados entre passado e presente, vamos vendo a vida de Gwendy até sua reeleição, as coisas que tem acontecido e o grande fardo que é ser a portadora da caixa. Ela acaba confiando o segredo da caixa para uma amiga que trabalha no FBI e graças a isso as duas conseguem colocar Gwendy numa missão espacial, o único problema é que Gwendy terá de esconder que está com Alzheimer precoce, pois isso põe a tripulação em risco.
Com muitas lágrimas e força de vontade, Gwendy tem feito o melhor para manter a caixa segura, mas se alguém dentro da estação espacial estiver disposto a matar todos para pegar a caixa? Gwendy terá de fazer o impossível para terminar esse trabalho.
É notório a diferença quando o King participa da escrita dessa trilogia e quando não participa (o que acontece no segundo livro); nesse terceiro além da trama estar bastante fluída eu me senti novamente envolvida no mundo de Gwendy, coisa que não senti muito no segundo volume.
Temos uma pitada de terror quando os autores fazem referência ao palhaço Pennywise e os ocorridos em Derry, inclusive a Torre negra é encaixada na história. Esse foi um volume muito superior ao anterior, terminou bem a história e apesar de uma coisinha ou outra ser levemente exagerada foi um final satisfatório para uma trilogia que começou muito bem.
A narrativa trouxe elementos atuais como o corona vírus e conseguiu encaixar na história, o leitor até mesmo vislumbra críticas ao Trump durante a leitura.
É uma história com várias subtramas, temos até mesmo asassinato em meio a fantasia e mundos paralelos! Foi realmente um prazer voltar para a vida de Gwendy e não poderia estar mais satisfeita com o final. Devorei o livro em pouco tempo e apesar do primeiro ainda ser meu favorito, esse fica em segundo lugar na ordem de livros que eu gostei da trilogia.
Se você quer ler King, mas tem muito medo de ler terror, talvez começar por essa trilogia fantástica seja uma boa opção.
Porque o caos é a única resposta.
Sinopse: Quando Gwendy Peterson tinha doze anos, um estranho homem chamado Richard Farris a encarregou dos cuidados de uma caixa misteriosa, que retribuía com pequenos presentes, mas também trazia perigos; apertar qualquer um de seus oito botões coloridos poderia levar à morte e à destruição. Anos mais tarde, o objeto voltou à vida de Gwendy. Romancista de sucesso e figura política em ascensão, ela se viu novamente obrigada a lidar com as tentações que a caixa representava.Agora, forças malignas querem se apossar da caixa, e cabe à senadora Gwendy Peterson mantê-la a salvo das ameaças a qualquer custo. Mas onde seria possível esconder um objeto desses de entidades tão poderosas?
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