Resenha: A Iha


Autor: Adrian McKinty | Editora: Record | Número de Páginas: 350 | Ano: 2023

Tradutor: João Pedroso

Nota: 3

Heather mudou-se para Seattle e um tempo depois acabou casando-se com Tom, um médico recém- viúvo com dois filhos adolescentes. Os filhos de Tom sugerem que todos eles viagem para a Austrália com o pai que participará de um congresso médico, enquanto Tom estiver no congresso, as crianças e Heather podem conhecer um pouco mais a Austrália.
As crianças não conseguem ver nenhum animal no primeiro dia de viagem, então no dia seguinte acabam insistindo para o pai levá-los a uma ilha quando homens desconhecidos citam que existem vários animais em uma ilha ali perto.

As coisas saem do controle quando Tom e a família se perdem e acabam sofrendo um acidente de carro. Agora as pessoas da ilha culpam Tom e sua família pelo que aconteceu e querem vingança!

Com uma narrativa repleta de ação, A Ilha narra um thriller envolvente e bem viciante, mas apesar dos pontos positivos a história fica um pouco surreal demais, fora que você não se apega tanto aos personagens que estão lutando por suas vidas e com toda certeza Heather carrega o livro nas costas.

Olivia e Owen tratam Heather muito mal durante boa parte do livro, eles veem ela como inferior e em alguns momentos até citam que diferente de sua mãe, a madrasta nem chegou a concluir o ensino médio. Eu entendo que as crianças estão passando por um luto muito forte, mas elas são simplesmente chatas e insuportáveis, e isso foi um dos pontos negativos da história!

O livro começa muito bem, é bastante frenético, mas levemente irreal e infelizmente o final deixa a desejar bastante.
Os diálogos não são bons em vários momentos, não parecem naturais e dão a famosa vergonha alheia.
Já Heather acaba ficando muito exagerada ao mostrar do que é capaz! Eu entendo que era para ela parecer uma personagem que sempre foi subestimada a vida toda e agora mostrou suas habilidades, mas acabou ficando forçado em vários momentos.

No mais, esse foi o meu primeiro contato com a escrita do autor e pretendo ler outros livros dele, contudo esse livro não me agradou muito e foi bastante mediano.



Sinopse: Depois de se mudar de uma cidade pequena para Seattle, a jovem Heather se casou com Tom Baxter, um médico recém-viúvo com um filho e uma filha adolescentes. A relação entre Heather e os jovens não é boa, por isso acompanhar Tom a um congresso na Austrália em uma espécie de férias em família parece a oportundiade perfeita para se aproximarem. No entanto, assim que chegam ao destino, tudo que os adolescentes exaustos e com jet lag querem é distância da madrasta.
Então a família descobre a ilha Holandesa, um lugar fora da rota turística que parece uma verdadeira aventura, longe dos celulares e do Instagram. Por isso, Tom, Heather e os jovens logo arrumam um jeito de entrar na balsa que faz a travessia do continente até lá.
Mas, assim que colocam os pés na ilha, onde todos os moradores pertencem a uma mesma família, o clã O’Neill, parece que há algo de errado. E um terrível acidente faz a situação dos Baxter passar de um leve desconforto para um pesadelo indescritível.
Heather e os adolescentes acabam se separando de Tom, sendo forçados a escapar sozinhos de perseguidores implacáveis. Agora, cabe a Heather garantir a própria segurança e a dos enteados, mesmo que eles não confiem nela, porque, nessa ilha inóspita, a família O’Neill não é o único perigo à espreita.
Por toda a sua vida, Heather foi subestimada, mas ela sabe que é a única capaz de manter a família unida e se tornar a mãe tão desesperadamente necessária àqueles jovens, mesmo que isso signifique fazer o impensável para mantê-los vivos.

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